quarta-feira, 30 de junho de 2010

eu tô indo pro lado de lá

ela é apenas uma criança.
uma criança olhando o mundo como uma novidade inédita.
Olhando as possibilidades que começaram a surgir.
descobriu que não precisa ter medo. tá vendo que o tempo nãoo passa, ele some. E com ele tudo e todos.
as preocupações são outras, as vontades inumeras. o momento de agora é muito mais excitante.



agora? agora ela tá de luto, dando adeus sem saudades pra sua velha forma de ser.
e sorrindo ansiosamente para o que a espera.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

desce e sobe sem parar correm as horas e meu desespero insiste em ficar


Dizem que o tempo cura. Mas já faz tempo.
Muito tempo. e eu continuo estranhamente presa a algo que não quero mais.
estranhamente, retorna as vezes no meus pensamentos, estranhamente surge em
alguns sonhos, estranhamente, inconscientimente o coloco em meus planos, no fim de tudo.
e o tempo? cadê tempo? Me cura.
Leva de mim.
beijo. e que venho o TEMPO.




l'amour ne meur jamais, ne se termine jamais, ne cesse d'exister, seulement dormir, comme j'aime à dormir sans me faire battre avec des choses que j'ai vécu à ses côté, je ne réveille quand tout cet orage.

sábado, 19 de junho de 2010

'Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!'


Fernando Pessoa
e algumas vezes seu nome se mistura num monte de outros nomes
e algumas vezes as lembranças se embaralham
e algumas vezes agradeço por não lembrar de você, logo após agradecer descobri já lembrei.


as vezes não sinto nada. as vezes dói. as vezes me emociona.
saudade de ficar te olhando
saudade dos seus cílios junto dos meus. saudade.

mas não. não quero de volta.
já que cada dia parece que não é único, cada dia parece não ser NOSSAS manias, e sim SUAS manias com outras.

{é triste ver que o nosso se tornou seu. se tornou banal.}