E eu que era tão plural, me vi singular

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Um belo dia você acorda e tudo esta muito lindo. O sol brilhando na sua janela, você esta feliz por motivo nenhum e sua mãe até resolve dar um trocadinho pra você se divertir,daí você se pergunta: tem como isso se tornar um dia ruim???

Sim, tem.

No mesmo belo dia você pode ter a infeliz notícia que tudo aquilo que você mais amava não esta nem ai pra você e que está com outra. Que faz legendas dedicadas com tanto amor e paixão a essa sua nova amante.

E então o seu belo dia se torna seu grande pesadelo.

A dor é incontrolável e insuportável, quase indescritivel.

É tudo tão rápido que mal da tempo de respirar e tentar similar tudo.

A sensação é que puxaram seu espírito de dentro de você, e lá esta você desprotegida, e que alguém vem e abre com uma faca de cortar pão, seu peito e arranca seu coração que bate desesperadamente...

A dor é tão constante e aguda que chega a ser fria. Fria como as ondas do mar em uma tarde de inverno.

E você sente que esta se afogando nesse mar, e indo cada vez mais para as profundezas, onde é escuro e sem vida. Você nem perde tempo tentando lutar, somente se deixa levar.

Nesse instante seu espírito volta pro seu corpo, e o mundo para só pra te ver chorar. E não há nada a se fazer a não ser lamentar .

Lamentar o pedaço que tiraram de você e que não vai mais voltar.

[ o que foi 'nós'? ou melhor, existiu um "nós"? ]

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